sábado, 23 de julho de 2016

Santo Henrique II e Santa Cunegundes - 13 de Julho






Henrique e Cunegundes viveram uma perfeita harmonia de afetos, projetos e ideais de santidade
Muitos acusam a Idade Média como um “tempo de trevas” na História, e não tem como não pensar isto se não abrirmos os olhos e olharmos para o alto, pois neste lugar é que se encontram as luzes deste período, ou seja, os inúmeros santos e santas.
Henrique e Cunegundes fazem parte deste “lustre”, pois viveram uma perfeita harmonia de afetos, projetos e ideais de santidade.
Henrique era filho de duque e nasceu num castelo na Alemanha em 973. Pertencia à uma família santa e por isso foi educado também por cônegos e, mais tarde, pelo bispo de Ratisbona, adquirindo assim toda uma especial formação cristã.
Conta-se que espiritualmente ele preparou-se intensamente para assumir o trono da Alemanha, mas isto sem saber, pois ainda jovem sonhara com estas breves palavras: “Entre seis”; e com isto interpretou primeiramente que teria seis dias antes de morrer, mas, como não aconteceu, preparou-se em vista de seis meses e em seguida seis anos até, por Providência, assumir o reinado.
No caso de Henrique o adágio de que “por trás de um grande homem está uma grande mulher”funcionou, pois casou-se com a princesa de Luxemburgo, Cunegundes, uma mulher de muitas virtudes e inúmeros dons ao ponto de ajudar por 27 anos seu esposo na organização do império e implantação do Reino de Deus.
Com a morte de Henrique II e seu reconhecimento de santidade, Conegundes foi morar num mosteiro, onde cortou o cabelo, vestiu hábito pobre e passou a obedecer suas superioras até ir ao encontro de Henrique no céu, isto quando tinha 61 anos.
Sendo assim, ambos morreram sob a coroa de Sacro Romano no império terrestre e a coroa da Glória no império celeste.
Santo Henrique e Santa Cunegundes, rogai por nós!
Henrique, primogênito do duque da Baviera, nasceu num belíssimo castelo às margens do rio Danúbio, em 973, e recebeu o mesmo nome do seu pai. Veio ao mundo para reinar, desfrutando de todos os títulos e benesses que uma corte imperial pode proporcionar ao seu futuro soberano, com os luxos e diversões em abundância. Por isso foi uma grata surpresa para os súditos verem que o jovem se resguardou da perdição pela esmerada criação dada por sua mãe.
Seu pai, antes conhecido como "o briguento", abriu seu coração à orientação da esposa, católica fervorosa, que anos depois seu apelido foi mudado para "o pacífico". Assim, seus filhos receberam educação correta e religiosamente conduzida nos ensinamentos de Cristo. Um dos irmãos de Henrique, Bruno, foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja e Gisela, bem-aventurada da Igreja, foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo.
O príncipe Henrique, na idade indicada, foi confiado ao bispo de Ratisbona, são Wolfgang, e com ele se formou cultural e espiritualmente. A tradição germânica diz que, certa noite, Henrique sonhou com o seu falecido diretor espiritual, são Wolfgang, que teria escrito na parede do quarto do príncipe: "Entre seis". Henrique julgou que morreria dali a seis dias, o que não ocorreu. Depois, achou que a morte o alcançaria dali a seis meses. Isso também não aconteceu. Mas, seis anos após o sonho, ele assumiu o trono da Alemanha, quando da morte de seu pai.
Por causa dos laços familiares, acabou sendo coroado também imperador de Roma, sendo consagrado pelo papa Bento VIII. Henrique II não poderia ter comandado o povo com mais sabedoria, humildade e cristandade do que já tinha. Promoveu a reforma do clero e dos mosteiros. Regeu a população com justiça, bondade e caridade, freqüentando com ela a santa missa e a eucaristia. Convocou e presidiu os concílios de Frankfurt e Bamberg. Realizou ainda muitas outras obras assistenciais e sociais.
Ao mesmo tempo que defendia o povo e a burguesia contra os excessos de poder dos orgulhosos fidalgos, estabeleceu a paz com Roberto, rei da França. Com o fim da guerra, reconstruiu templos e mosteiros, destinando-lhes generosas contribuições para que se desenvolvessem e progredissem. Enfim, ao lado da esposa Cunegundes, agora santa, concedeu à população incontáveis benefícios sociais e assistenciais, amparando os mais necessitados e doentes. O casal chegou a fazer voto eterno de castidade, para que, com mais firmeza de espírito, pudessem dedicar-se apenas a fazer o bem ao próximo.
Henrique II morreu em 13 de julho de 1024 e foi sepultado em Bamberg. Foi canonizado em 1152, pelo papa Eugênio III. Talvez o rei são Henrique II seja um dos santos mais queridos da Alemanha, ao lado de sua esposa.
FONTE: Paulinas em 2015

São Henrique

Santo Henrique nasceu às margens do Danúbio, em um castelo no ano de 973. Era filho do duque da Baviera, que era denominado antes de "o briguento", que aprendeu com sua mansa esposa, o abrandamento de seu caráter, passando a ser chamado posteriormente de "o pacífico".
Henrique teve um irmão, Bruno, que renunciou ao conforto da vida da corte para se tornar pastor de almas, como bispo de Augusta. Das duas irmãs, Brígida se fez monja e Gisela foi esposa de um santo, o rei Estevão da Hungria. O príncipe Henrique foi confiado aos cônegos de Hildesheim e depois ao bispo de Ratisbona, São Wolfgang, em cuja escola se formou cultural e espiritualmente.
Dois anos após sua eleição para rei da Alemanha, o papa Bento VIII pôs na sua cabeça e na da piedosa consorte Cunegundes a coroa do Sacro Império Romano. Pouco antes os deudatários italianos, cansados do despotismo de Arduíno, marquês de Ivrea, o haviam coroado em Pavia rei da Itália. Henrique, aconselhado por Odilon, abade de Cluny, promoveu a reforma do clero e dos mosteiros.
Santo Henrique morreu no dia 13 de Julho do ano 1024 e foi sepultado em Bamberga. Foi canonizado pelo Papa Eugênio III no ano de 1146.
Santo Henrique, o Imperador
NascimentoNo ano 973
Local nascimentoÀs margens do Danúbio - Itália
Ordem
Local vidaBavária
EspiritualidadeNasceu em um castelo e era filho do duque da Baviera. Cresceu em um ambiente cristão, numa família santificada, pois seus irmãos haviam renunciado ao conforto da corte para dedicar-se inteiramente à fé. Sua formação se deu em Hildesheim, onde recebeu influência da experiência e sabedoria dos cônegos. Há uma passagem que descreve sua vida e a prova de sua devoção: Aos 23 anos, teve um sonho onde lhe apareceu seu mestre, São Wolfgang ,que havia morrido poucos dias antes: ele teria escrito na parede de seu quarto a seguinte mensagem: "Entre seis". Henrique interpretou a mensagem achando que ele morreria em seis dias e passou a se penitenciar a fim de purificar o seu corpo e melhor entregar-se ao Criador. Passados os seis dias, nada aconteceu. Ele reinterpretou a mensagem e recomeçou o martírio que então duraria seis meses. Completados seis meses, nada aconteceu, Então previu que sua morte se daria em seis anos e iniciou o flagelo mais um vez. Ao término dos seis anos, Henrique ocupava o trono da Alemanha e estava preparado espiritualmente para não ceder às pressões do mundo materialista. Em seu cargo, promoveu a reforma da monarquia, do clero e dos mosteiros e seu governo foi exemplo de honestidade moral. Foi sepultado em Bamberga e canonizado em 1146, 122 anos depois, pelo papa Eugênio III. Nessa expectativa da morte, vemos que São Henrique sempre assumiu uma postura diferente diante dos acontecimentos.
Local morteBalberga - Itália
Morte13 de julho de 1024, aos 51 anos de idade
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoÓ Deus, Senhor Nosso, pela intercessão de Santo Henrique, peço-Vos que ilumineis a minha mente, purifiqueis meu coração e inflameis meu amor por Vós. Eu Vos louvo e Vos bendigo todos os dias de minha vida, ó Senhor. Amém.
DevoçãoA honestidade, pureza e demais virtudes, a fim de estar sempre pronto para estar com o Criador.
Padroeiroda Finlândia
Outros Santos do diaHenrique II (Imper.); André e comp.(márts.); Arnão, Bidaba, Esdras, Eugênio (bispos) Fintão, Florêncio, Joel (pf); Joviniano, Mamo, Milburga, Mildreda, Milgita,Mírope (márts.); Sara (mj); Serapião (márt.); Silas, Turiano (bispo); Zenão e Justina (márts.).
FONTE: ASJ

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