quinta-feira, 7 de julho de 2016

Santa Verônica Giuliani - 9 de Julho


Santa Verônica Giuliani
1660-172
Úrsula Giuliani nasceu em Mercatello, perto de Urbino, no ano de 1660. Foi a sétima filha do casal Francisco e Benta, profundamente católico. Quatro de suas filhas já eram clarissas quando apoiaram a sua caçula, que, aos dezessete anos, desejou ingressar no mosteiro da Ordem na cidade de Castello. Lá ela vestiu o hábito e tomou o nome de Verônica.
No convento, ela trabalhou muito, sem distinção de cargos: foi camareira, cozinheira, encarregada da despensa, enfermeira, professora das noviças e, finalmente, abadessa. Transformou o mosteiro numa verdadeira e especial escola de perfeição com o seu próprio exemplo de amor ao Redentor, à sua Paixão na cruz e à Virgem Maria, deixando para a posteridade um legado instigante de sua prolongada e rica experiência mística.
Os registros de manifestações místicas na vida dos santos da Igreja não são poucos. E consideram-se místicos os fenômenos extraordinários que vivem algumas pessoas escolhidas por Deus para mostrar sua intervenção na existência terrena de seus filhos. São eles os milagres, as profecias, o domínio sobre fenômenos da natureza, as visões, os êxtases e as aparições dos estigmas de Cristo no corpo. Entretanto o que ocorreu com Verônica não teria chegado até nós se não fosse a inspiração de seu diretor espiritual.
Tudo começou a partir de 1697, quando lhe apareceram no corpo os estigmas de Jesus, ou seja, passou a conviver com as mesmas chagas que martirizaram o Cristo. Na ocasião, Verônica pediu a Jesus que os escondesse aos olhos de todos, não desejava que absolutamente ninguém soubesse o que lhe ocorria. Também não queria ser vista como uma escolhida, preferia viver na humildade. Ela conseguiu, mantendo-se reclusa em sua cela e sem contato com nenhuma pessoa fora do convento, pelo resto da vida.
E teria permanecido assim, sem que ninguém soubesse de sua história, não fosse uma ordem que lhe impôs seu confessor e diretor espiritual. Verônica teria de escrever todas as experiências místicas que vivenciava e sentia nos seus contatos com Jesus. Porém, depois, não poderia reler o que havia registrado. Desse modo, ficaram para a posteridade quarenta e quatro volumes de uma fantástica vivência de trinta anos com o extraordinário.
Um dos relatos mais impressionantes trata-se da descrição que ela fez de como lhe surgiram os estigmas. "Vi sair das santas chagas do Cristo cinco raios resplandecentes e todos vieram perto de mim. Em quatro estavam os pregos, e no quinto a lança que, candente, me transpassou o coração de fora a fora", descreveu ela. Era uma Sexta-Feira Santa, de madrugada.
Foi numa sexta-feira também que Verônica Giuliani morreu, em 1727, depois de trinta e três dias de doença e agonia em seu corpo, onde se viam, ainda, as chagas da Paixão. Para corroborar seus escritos, a autópsia constatou que, realmente, seu coração estava vazado de lado a lado.
FONTE: Paulinas em 2014

Santa Verônica Giuliani

Neste dia, celebramos Santa Verônica Giuliani, cujo nome de batismo era Úrsula Giuliani, que nasceu em Merccatello, perto de Urbino, no ano de 1660. Era a sétima filha do casal Francisco e Benedita Giuliani. Verônica ou Úrsula entrou para as irmãs clarissas aos dezessete anos de idade, na cidade de Castelo. No ano de 1697, lemos em seu diário - na sexta-feira santa, de madrugada, eu estava em oração... Deus fez penetrar em minha alma a graça ao dar-me os sinais e as dores que o Verbo Divino havia sofrido pela minha redenção. Sentia em meu coração uma dor mortal".
Assim descreve a recepção dos estigmas: "Eu vi sair de suas santas chagas cinco raios resplandecentes, e todos vieram perto de mim... Em quatro estavam os pregos, e no outro estava a lança, como de ouro, toda candente e me passou o coração de fora a fora". Quando vi estes estigmas exteriores - confia Santa Verônica ao seu diário - chorei muito e roguei ao Senhor que se dignasse escondê-los aos olhos de todos ". Seu desejo foi ouvido, vivendo em reclusão total por toda a vida.
Após a sua morte, ocorrida na cidade de Castelo no ano de 1727, numa sexta-feira, após 33 dias de doença, sobre seu corpo, que mostrava ainda as feridas da paixão, foi feita a autópsia e os médicos reconheceram que o coração realmente estava transpassado de fora a fora. Mas as finas páginas de seu diário, escritas durante mais de trinta anos e publicadas, formaram 44 volumes, enriqueceu a nossa literatura.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=25

Santa Verônica Giuliani


Comem. litúrgica: 09 de julho.

Na mesma data: Santas Paulina, Anatólia, Everilda, Mártires de Gorkum e Agostinho Rong

Ursula Giuliani nasceu em Mercatello de Urbino, no ano de 1660. Aos sete anos de idade, ingressou no convento capuchinho de Citá de Castelo, onde posteriormente tomaria o nome de Verônica. Já em sua infância foram observados nela sinais de futura santidade. Ainda menina, trazia no coração grande amor à Nossa Senhora de forma que a penitência, a mortificação e seu empenho sincero na caridade para com os mais necessitados lhe imprimiam na alma verdadeira santidade. Após a profissão, aumentou sobremaneira sua devoção à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sua personalidade, inicialmente,  pendia  para  o mal da teimosia, que  acabava  culminando  em desabafos e  violentas explosões de ira. Com a graça divina,  porém, a  sua energia  individual  conseguiu  vencer  estes defeitos e veio a ser a religiosa mística que representa uma verdadeira glória  para os membros de sua  Ordem, conseqüentemente para toda a santa Igreja.
Foi agraciada com a visão de Jesus Cristo com a cruz nas costas. A partir disso, passou a sofrer uma aguda dor no costado.  Em 1693, teve outra visão na qual o Senhor lhe deu a tomar o cálice;  Verônica o aceitou e, desde aquele momento, os estigmas da Paixão começaram a gravar em seu corpo e sua alma. No ano seguinte apareceram sobre sua fronte as marcas da coroa de espinhos e no ano de 1697 formaram-se em seus membros as  cincos chagas de Nosso Senhor, precisamente numa Sexta-feira Santa, distinção esta  que  lhe trouxe  dolorosas  provações.
Durante 34 anos desempenhou em seu convento o cargo de mestra de noviças. Onze anos antes de sua morte foi eleita abadessa.  Formava a suas noviças com o exercício de perfeição e virtudes cristãs.  Ao final de sua vida, Santa Verônica, que durante quase 50 anos havia sofrido com admirável paciência, resignação e alegria, se viu acometida de uma apoplexia.  Morreu em 9 de julho de 1727.  Deixou escrito um relato de sua vida e suas experiências místicas, que foi de grande utilidade no processo de beatificação. Antes de sua morte, havia dito ao seu confessor que os instrumentos da Paixão do Senhor estavam impressos em  seu coração. Lhe desenhou seu próprio coração, representando estes instrumentos, pois dizia que os sentia porque mudavam de posição. Ao fazer-lhe a autópsia, na qual esteve presente o bispo, o alcaide e vários cirurgiãos,  descobriu-se uma série de objetos minúsculos, que correspondiam aos que a santa havia desenhado. Seu corpo se conserva incorrupto junto ao Mosteiro de Santa Verônica, na localidade de Cittá di Castello, Umbria - Itália.
Reflexões:
A história nos deixou registrado que Santa Verônica, apesar de suas  virtudes adquiridas em idade recente,  teve  também  fraquezas humanas e  pelo seu temperamento era  conhecida como  pessoa  teimosa e  que  facilmente deixava-se levar por  explosões de ira.  Era, portanto, uma mulher  comum na vida cotidiana, porém, os atos de fidelidade e devoção cristã permitiram o florescimento das mais belas virtudes na absoluta compreensão das coisas de Deus, alcançando a santidade em elevadíssimo grau.  Peçamos a intercessão de  Santa Verônica para que possamos, como ela,  vencer nossos  defeitos e vícios agregados em nossa peregrinação terrestre.
FONTE: Página Oriente em 2014

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