sábado, 23 de julho de 2016

São João Gualberto - 12 de Julho




São João Gualberto, tornou-se pai dos monges e modelo

Com muita alegria nos deparamos com a santidade de vida de São João Gualberto, que pertenceu a uma nobre família de Florença, a qual muito bem o educou na cultura, porém, deixou falhas no essencial, ou seja, na vida religiosa. Por isso, facilmente, ele foi se entregando às liberdades perigosas e às vaidades do mundo.
Aconteceu que, com o assassinato do seu irmão, João Gualberto – como o pai – revoltou-se a ponto de jurar o causador de morte; mas um certo dia, numa estreita estrada, Gualberto encontrou-se com o assassino desarmado, por isso arrancou sua espada para vingar o irmão, quando de repente a súplica: “Por amor de Jesus que neste dia morreu por nós, tem piedade de mim, não me mates!”.
Era uma Sexta-feira Santa, e assim, tocado pela misericórdia de Deus, João Gualberto não só acolheu o malvado com seu perdão, mas também ao entrar numa igreja, recebeu aos pés do Crucificado a graça do perdão e a vida nova.
No processo de conversão de São João Gualberto, Deus o encaminhou à vida religiosa, à vida eremítica e depois à fundação de uma nova Ordem, chamada de Vallombrosa, na qual São João Gualberto tornou-se pai do monges e modelo, já que, antes de entrar na Vida Eterna em 1073, com 73 anos partilhou para os irmãos: “Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais humilde, o mais doce, o mais mortificado”.
São João Gualberto, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/sao-joao-gualberto-tornou-se-pai-do-monges-e-modelo/

São João Gualberto


São João Gualberto
995-1073
Fundou a Ordem dos Monges
Beneditinos de Vallombrosa
João Gualberto, segundo filho dos Visdonini, nasceu no ano de 995 em Florença. Foi educado num dos castelos dos pais, Gualberto e dona Villa, nobres e cristãos. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo. O pai os fez perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para administrar e defender o patrimônio e a honra da família.
Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto saía armado e com seus homens à procura do inimigo. Na Sexta-Feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.
Contam os biógrafos que, ouvido seu pedido em nome do Senhor, João Gualberto jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante, foi à igreja de São Miniato, onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato. E foi ali que João Gualberto ouviu o chamado: "Vem e segue-me". Depois desse prodígio, ocorrido na presença de muitos fiéis, uma grande paz invadiu sua alma e ele abandonou tudo para ingressar no mosteiro beneditino da cidade.
Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Só então aprendeu a ler e a escrever, pois para um nobre de sua época o mais importante era saber manusear bem a espada. Adquiriu o dom da profecia e dos milagres, sendo muito considerado por todos. Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade o sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade.
Indignado, passou a denunciá-los e combate-los, auxiliado por alguns monges. Mas as ameaças eram tantas que decidiu sair do mosteiro.
João Gualberto foi para a floresta dos montes Apeninos, numa pequena casa rústica encontrada na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno, seguido por alguns monges. O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa, para a qual João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos.
No início, o papa aceitou com reserva a nova comunidade, mas depois a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica. Dali os missionários, regidos pelas Regras da Ordem Beneditina reformada, se espalharam para evangelizar, primeiro em Florença, depois em várias outras cidades da Itália.
Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às Regras da Ordem, João Gualberto implantou no Vale de Vallombrosa um centro tão avançado e respeitado de estudos que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos. Todos oravam e trabalhavam a terra, replantando os bosques do Vale e plantando o alimento do mosteiro, por isso são considerados precursores da agricultura auto-sustentável.
Considerado herói do perdão, João Gualberto fundou outros mosteiros, inclusive o de Passignano, na Umbria, onde morreu no dia 12 de julho de 1073. Nos séculos seguintes, esses monges se especializaram em botânica, tanto assim que foram convidados para fundar a cátedra de botânica na célebre Universidade de Pavia. Enquanto isto, as de Pádua, de Roma e de Londres buscavam naqueles mosteiros os seus mais capacitados mestres no assunto.
Canonizado em 1193, são João Gualberto foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo papa Pio XII, em 1951.
F0NTE: Paulinas em 2015

São João Gualberto

São João Gualberto, nasceu no inicio do século XI, em Florença, na Itália. Ao encontrar com o assassino de seu irmão, foi tomado de ódio e de vingança e o antigo adversário, desarmado, caiu de joelhos e abriu os braços, tacitamente suplicante. Aquela atitude que projetava a sombra de uma cruz, dissuadiu o feroz cavaleiro. Com gesto inesperado e generoso, ergueu da terra o assassino de seu irmão e o abraçou em sinal de perdão e disse: Perdôo-te pelo sangue que Cristo hoje derramou na Cruz. Era uma sexta-feira santa.
Uma grande paz invadiu a sua alma e a partir desse momento, sua vida mudou completamente. Decidiu abandonar o mundo e foi bater na porta do mosteiro beneditino, vencendo as desculpáveis resistências do pai. Tempos depois, ameaçado pelo próprio abade e pelo bispo de Florença, os quais acusaram de corrupção, teve de se refugiar entre as selvas dos Apeninos, no monte, Vallombrosa, que se tornará famoso nos séculos pelo mosteiro que São João Gualberto aí edificou segundo a Regra beneditina. No lugar do trabalho manual colocou muito estudo, leitura e meditação.
De Vallombrosa descem os monges, temperados da Regra beneditina reformada, primeiro à vizinha Florença, depois a várias cidades da Itália, operando a benéfica transfusão de operosa santidade, seguindo o exemplo do santo abade: corrigir com os costumes as próprias instituições civis. Os florentinos confiaram aos monges valombrosianos até as chaves do tesouro e o sigilo da República. O Papa Leão XI realizou uma longa viagem para fazer-lhe uma visita.
São João Gualberto morreu no ano de 1073, e antes de sua morte, disse aos seus monges: "Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais humilde, o mais doce, o mais mortificado".Lutou ardorosamente contra a simonia.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=28

São João Gualberto



FUNDADOR DA ORDEM BENEDITINA DE VALOMBROSA

Comemoração litúrgica: 12 de julho

Também nesta data: São João Jones, São João Wall e Santa Epifânia

São João Gualberto, descendia de família nobre e  rica de Florença. Tendo recebido uma educação aprimorada, deixou-se mais tarde encantar pelas  vaidades do mundo.  O amor aos divertimentos tomou nele proporções tais que, esquecido dos bons princípios da moral, se entregou a  uma vida cheia de liberdades Deus, porém, vigiava e proporcionou-lhe os meios  da  sincera conversão.  A ocasião foi a seguinte:  Um fidalgo  tinha assassinado Hugo, irmão único de João Gualberto.  O pai jurou vingança e exigiu de João a promessa de tirar desforra, logo que a ocasião propícia se apresentasse. Não era necessária grande insistência, porque a alma de João fervia de ódio e de  desejo de tirar vingança.
Era uma Sexta-feira Santa.  João, voltando da fazenda,  inesperadamente se viu em frente do inimigo.  Parecia chegado o momento almejado.  A estrada, tão estreita era,  que dificilmente dava passagem a duas pessoas, e impossível era os dois inimigos não se acotovelarem. João, sem hesitar um momento, desembainhou a espada e, sequioso do sangue do inimigo, precipitou-se sobre o assassino do irmão.  Este,  ou porque lhe faltasse a coragem, ou porque não tivesse uma arma à mão,  para se defender,  caiu de joelhos e os braços abertos  em cruz, disse a João:  “Por amor de Jesus Cristo, que neste dia por nós morreu, tem piedade! Não me mates, por amor de Jesus Cristo!” .  João, estupefato, sem saber no primeiro momento o que pensar, parou e não ousou dar um passo adiante.  Lembrou-se do grandioso exemplo que o divino Redentor tinha dado, no dia da morte, perdoando os inimigos.   Vindo-lhe à mente esta consideração,  sentiu-se tomado de grande comoção e, como por encanto,  desapareceram os ímpetos de vingança.  Atirando para longe a espada, dirigiu-se ao inimigo, abraçou-o e  disse:  “Não me é possível negar-te o que me pediste em nome de Jesus Cristo. Não só te deixo a vida, mas ofereço-te a  minha amizade.  Pede a Deus que me perdoe os meus pecados.
Foi esta para João, a hora da conversão.  Assim reconciliado com o inimigo, entrou numa Igreja, ajoelhou-se ao pé  de um crucifixo e, em ardente oração, pediu a  Jesus Cristo que lhe perdoasse os pecados.  Chegando-se  mais perto ao divino Redentor,  viu a cabeça da imagem para ele  se inclinar, em sinal de perdão.   Profundamente impressionado por esta visão, João Gualberto  tomou a resolução de dar um outro rumo à sua vida e dedicá-la ao serviço de Deus. Para este fim, foi ao convento de Miniates pedir admissão entre os religiosos.  A princípio,  encontrou a mais forte resistência do pai;  este,  estava  resolvido, se  preciso fosse, a empregar a  força, para tirar o filho do convento.  Diante, porém,  da constância e firmeza  inquebrantável deste, desistiu do plano e inteiramente se conformou.
João Gualberto,  fiel  aos seus propósitos, dentro de pouco tempo era, entre os religiosos, o primeiro Morreu  o abade e os monges, reunidos em capítulo  com o fim de eleger um sucessor,  concentraram todos os  votos em João Gualberto.  Este relutou, não querendo aceitar a dignidade de superior e retirou-se com  mais alguns companheiros, para a solidão, perto de Florença.  Lá se associaram  a  dois eremitas e com eles  levaram uma vida  unicamente de oração e penitência.
Não tardou que viessem outros, jovens e  velhos, atraídos  pela  santidade  dos  eremitas, a pedirem que os aceitassem em sua companhia.  João Gualberto deu-lhes a regra de São Bento.   Como, porém,  o número dos postulantes crescesse de dia para dia,  foi preciso construir um convento com Igreja.  Passados uns anos,  a  nova Ordem, a de Valombrosa, possuía já doze conventos, os quais  em  João Gualberto reconheciam o superior.
Amável e caridoso para com os  outros, era João austero e inclemente para consigo.  Apesar de moléstia dolorosa no estômago, que o atormentava, não se dispensava nunca do jejum.
João Gualberto morreu em  1073, na idade de 73 anos, em Passignano, na Toscana.  Celestino III inseriu-lhe o nome no catálogo dos santos.
Reflexões
Perdoar os inimigos não é apenas generosidade:  É dever cristão. Como de Deus esperamos que nos perdoe  os nossos  pecados e com este perdão contamos sempre, assim devemos  perdoar, não sete vezes, mas setenta vezes  sete, aqueles  que nos ofenderam.  Com que direito rezamos o Pai-Nosso, com que direito trazemos o título de cristão, se não queremos perdoar?  “Deus assim o quer – diz São Tomás de Vila Nova; - Deus assim manda e lhe agrada.  Que fazemos  para agradar a um amigo?  Para atender a um amigo, somos capazes de perdoar os nossos  desafetos. Se o amigo, tem tanto poder sobre nós,  quanto mais  não devemos fazer para agradar a Deus, que não pede, mas manda?  Que dizemos a isso?  Não nos entreguemos a  longas considerações.  Prostremo-nos diante da imagem de Jesus  Crucificado e  digamos de boca e de coração:  “Senhor Jesus Crucificado! Por vosso amor e em obediência à  vossa ordem, perdôo de  coração todo o mal que os homens  me fizeram e peço que,  como eu,  também vós lhes perdoeis”.
FONTE: Página Oriente em 2015
São João Gualberto
NascimentoNo ano 993
Local nascimentoNa cidade de São Miniato
OrdemFundador do Mosteiro Valeumbrosa
Local vidaFlorença - Itália
EspiritualidadeA graça decidiu todo o rumo da vida deste santo. Certo dia encontrou em seu caminho o assassino de seu irmão, o qual procurava há tempo. Desejoso de vingança, não pensou duas vezes e puxou a espada para matá-lo. Ao levantar a espada, o adversário, desarmado, suplicou-lhe perdão com os braços abertos. Era uma sexta-feira santa. João comovido, lembrou-se Cristo de braços abertos: concedeu-lhe o perdão, abraçando-o e sentindo-se invadido por grande paz interior. Decidiu entrar para o mosteiro dos beneditinos, mas devido a um desentendimento com o abade, por vê-lo fora da honra da Igreja e falsos pastores, encolerizado refugiou-se em um monte de nome Valeumbrosa, onde construiu o seu próprio mosteiro. Foi uma experiência pioneira, já que lá se formaram os primeiros monges da ordem beneditina, que se declararam contra os falsos pastores, os abusos e a imoderada procura do dinheiro e honras. Na Itália difundiu-se a fama e sabedoria de João. Antes de morrer, em 1073, recebeu a visita do papa Leão XI, que era seu amigo. Em sua vida, pregou a humildade, a doçura e a mortificação, sem ostentação e retórica , simplesmente usando o dom da sabedoria.
Local morteItália
MorteNo ano 1073
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoDeus, nosso Pai, São João Gualberto, movido pela vossa graça, perdoou o assassino de seu irmão. E neste gesto de amor ele pôde experimentar a vossa presença libertadora. Senhor, tende piedade de nós, quando achamos que perdoar as ofensas signifique fraqueza; quando, esquecidos da vossa Palavra, queremos pagar o mal com o mal, multiplicando indefinidamente violência sobre violência; quando, esquecidos da nossa vocação à reconciliação, contribuímos para o agravamento do ódio, da violência, do individualismo, da discórdia, da vingança, das injustiças, das guerras, dos morticínios, das guerras religiosas e de toda sorte de fanatismo, colonialismo e imperialismos. Tende piedade de nós, quando nos eximimos de nossas responsabilidades de sermos luz, sal e fermento para o mundo; quando nos servimos da religião para os nossos próprios interesses. Tende piedade de nós, Senhor, porque não sabemos nem pedimos, com súplicas e orações, a graça de perdoar e de ser perdoados.
DevoçãoLuta contra a cobiça e o luxo que afligiam a vida religiosa da época.
PadroeiroDos que lutam contra as heresias
Outros Santos do diaAndré e Probo (márts.); Ansbaldo, Antão, Anduíno, Biabailo(monge); Colmã, Dagila, Desidério, Hewrmángoras e Fortunato, João (ab); Paulino, Menufo, Jasão e Partênio (bispos); Prodo e Hilário (márts.); Ultão, Vivencíolo (bispo).
FONTE: ASJ

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